Em dúvida sobre o que fazer em Inhotim? Chegou ao post certo, afinal eu sou uma das grandes fãs deste lugar que é museu a céu aberto, galeria de arte e jardim botânico. Ele fica na cidade de Brumadinho, a uns 60 quilômetros de Belo Horizonte. E, ali, estão reunidas centenas de obras assinadas por artistas renomados como Adriana Varejão, Cildo Meireles e Lygia Pape. De quebra, o cenário que emoldura tudo isso é composto por espaços verdes, áreas de mata Atlântica e lagos <3
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INHOTIM: O QUE É EXATAMENTE
É difícil definir Inhotim, afinal ele reúne um dos acervos de arte contemporânea mais relevantes do País. De quebra, as obras estão inseridas num espaço lindo de natureza preservada, por isso ele também ostenta o título de de jardim botânico.
O Instituto Inhotim está entre os maiores endereços do mundo com esse perfil e recebe cerca de 350 mil visitantes por ano. Eu fui duas vezes e já estou planejando a terceira.
Além das obras incríveis, como um caleidoscópio no meio do verde, a equipe que trabalha no local também é um diferencial. Todos são extremamente atenciosos e conhecem detalhes sobras as obras do local. Entrada custa R$44, valor cheio, mas têm descontos paracrianças e estudantes.
O QUE VER E FAZER EM INHOTIM
Vamos lá, o lugar é enooooorme, com seus 140 hectares de área de visitação. Portanto indico dar uma olhada no site que tem todas as obras e fazer seu planejamento antes do dia da visita. Ele é uma ferramenta essencial para entender as distâncias e o que há para ver de fato. Minha sugestão é eleger as mais interessantes e traçar a rota a partir delas.
Como nem todas são perto uma da outra, dá para ir incluindo outros pontos de interesse nos trajetos. Isso vale especialmente para quem tem um dia só no Instituto. Já quem reserva dois ou três, o que acho ideal para ver com calma, pode organizar a visitar por setores.
Já ficou com preguiça de pensar em quanto vai andar? Saiba que lá tem serviço de transporte interno com carrinhos elétricos, tipo aqueles de golfe sabe? Custa uns R$30 por dia e faz várias rotas pelo Instituto com diferentes pontos de embarque e desembarque. Uma boa otimizar a visita e não ficar tão cansado.
SONIC PAVILION E OUTRAS OBRAS FAVORITAS
No topo da lista está a Sonic Pavilion, uma instalação de vidro e aço lá na parte de cima do Instituto. Esta obra é uma doideira, porque o objetivo é ouvir o som da terra a partir de um poço de 202 metros de profundidade. Som forte, alto e e repetitivo que é transmitido em tempo real para os visitante em uma estrutura de vidro e aço.
Também não dá para falar de Inhotim sem citar as obras de Adriana Varejão. A artista plástica tem obras super críticas, como a Celacanto provoca maremoto, 2004-2008, que é óleo e gesso sobre tela, mas imita azulejos. Ela fala sobre a exploração dos colonizadores europeus.
Famosa por combinar pinturas, esculturas e instalações ambientais, a japonesa Yayoi Kusama também tem sua marca em Inhotim. É o Narcissus garden Inhotim, versão de uma escultura dela que foi apresentada em 1966 numa participação extra na Bienal de Veneza.
JARDIM BOTÂNICO
O Jardim Botânico Inhotim possui um impressionante acervo de aproximadamente 5.000 espécies, tipos e variedades de plantas. Eu amo o lago na região central que rende uma vista panorâmica e muito fotogênica. Há também um orquidário lindo demais.
COMO CHEGAR NO INSTITUTO INHOTIM
Quem está na capital mineira, a cerca de uma hora e meia de Inhotim, tem basicamente duas alternativas para ir ao instituto. A mais comum e econômica é de ônibus, com a empresa Saritur (saritur.com.br). O trajeto entre a rodoviária e o estacionamento de Inhotim leva menos de duas hora e o ônibus tem ar-condicionado, A passagem custa R$ R$38,70, de terça a domingo, com saídas às 8h15. A volta tem saída às R$16h30 e custa R$ 35. O ideal é comprar as passagens juntas e com antecedência pela internet, pois a procura é grande. Outra opção, ideal para quem está com mais gente, é alugar um carro. Só fique atento ao volante, pois as rodovias mineiras não são muito conservadas e têm muitas curvas.
JÁ SEI O QUE FAZER EM INHOTIM, E AGORA?
A última dica para ter uma boa experiência é estar preparado e vestir roupas confortáveis para caminhar é essencial. Também sugiro levar repelente, protetor solar e óculos escuros. E, se quiser nadar na piscina-obra interativa de Jorge Macchi, não esqueça do biquini ou sunga. Parece estranho nadar num museu né? Mas no verão, lá faz uma calorão e o mergulho no meio do dia é super bem-vindo.
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