Valle del Arco Iris no Deserto do Atacama

O dia do nosso passeio ao Valle del Arco Iris acabou acontecendo sem querer, ele não estava incluído em nossa programação. Nesse dia íamos ao Salar de Tara, o passeio mais alto do Deserto do Atacama, mas não conseguimos chegar pois a estrada estava fechada. No final do passeio do dia anterior aos Geysers del Tatio começou a nevar (isso mesmo, nevou no deserto!), o que acabou fechando o acesso às estradas do Salar. E qual a solução? Voltar pro hotel que não foi!

Antes de mais nada, não deixe de nos seguir no Instagram @guiamundoafora para ver todas as fotos da minha viagem ao Atacama.
Você também pode procurar pela Tag #GMAnoAtacama e #GMAnoChile 😉

Tínhamos não decidido visitar o Valle del Arco Iris porque nas fotos o lugar parecia muito o Valle dela Muerte, um passeio clássico que já íamos. Apesar dos dois possuírem formações rochosas avermelhadas, eles não tem nada a ver. Pra começar, no dela Muerte você aprecia a vista de cima do Valle e no Arco Iris, você esta em baixo, pequenino.

Caminhando pelas imensas rochas

O Valle del Arco Iris é imenso e da pra se perder com facilidade no meio de tantas rochas. Ele fica literalmente no meio do nada. Por todo o tempo que caminhamos não vimos uma viva alma além do nosso grupo, e isso me faz feliz 😀

CHIP DE INTERNET COM 15% DE DESCONTO

Já pensou em chegar no seu destino conectado? O chip do O Meu Chip tem planos de dados ilimitados que funcionam em 140 países. É só colocar o chip e pronto! Compre com 15% de desconto automaticamente por esse link. Compre aqui!

O dia estava lindo, com um céu que parecia pintado e foi ótimo para tirar várias fotos desse contraste colorido. A verdade é que a grande pegada do Valle del Arco Iris está nessas rochas coloridas de branco, verde e vermelho, parecendo um, adivinha, arco íris!

Over the rainbow?

Isso acontece devido a oxidação natural do Carbonato de cálcio, que deixa a pedra branca, da Arcilla que deixa vermelha e do óxido de cobre que as deixa verde. A gente tem que bater palmas para a natureza, né?

Mas, olha, eu vou ser muito sincera com você: apesar das fotos lindas e da sensação de ser a única pessoa pisando em Marte, o passeio não é imperdível. Como a maioria das pessoas vai com pouco tempo ao Deserto do Atacama, ele acaba não sendo muito popular. Eu não o incluiria no roteiro se não tivesse tempo sobrando.

O passeio pode ser feito na parte da manhã ou da tarde, dependendo da agência da sua escolha. Fizemos mais uma vez com a agência Flavia Bia Expediciones, e conhecemos o Valle del Arco Iris na parte da manhã, e à tarde fomos para o Valle de la Luna. Como tínhamos muito tempo livre, ficamos soltas para tirar fotos, caminhar e acabamos brincando bastante! 🙂

Sobre as roupas: apesar do sol e de em alguns momentos ter ficado com calor, principalmente porque minha calça era grossa, já que estava indo para Tara, o vento era forte e gelado. Indico ir de calça e um corta vento. Se você ainda não leu, indico muuuuuuito que veja nosso post sobre “Como arrumar a mala para o Atacama – Especial Meninas”.

Aqui estamos em uma média de 3.200m de altitude, o que já pode dar alguns efeitos no organismo. É sempre bom andar devagar e não fazer movimentos muito bruscos. Eu não sinto nada. Pulo, corro, subo em pedra e fico de boa, mas até você saber como seu corpo se comporta, é melhor não abusar, ein. Olha a gente abusando 🙂

No caminho de volta para San Pedro, adivinha o que encontramos na estrada? Lhamas!!! O guia Juan que as viu e pediu imediatamente para parar a van. Ele nos aconselhou ir andando bem lentamente, pois elas se assustam fácil. Olha como elas estavam alinhadinhas! Parece até que as arrumamos pra foto. Certamente foi a cereja do bolo do dia!

Lhamas fofas na estrada de volta do Valle del Arco Iris

Se você também amou esse passeio, peça aqui uma cotação para a brasileira Flavia e garanta um desconto especial por ser meu leitor ❤ É só preencher esse formulário!